sexta-feira, 6 de março de 2009

Pelo menos isso...

15:30h
Chego a correr.

Afinal fazia manhã... Falto ao trabalho. ERRO GRAVE.

Onde é que ando com a cabeça?
Agarrada ao pescoço, de facto. Mas não aqui.

Obrigada pelo apoio. Pelo menos isso.

Vou à praia. [ ver se me encontro...]

Existe?



«Só hoje senti
Que o rumo a seguir
Levava pra longe
Senti que este chão
Já não tinha espaço
Pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir
Só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir
Mas quero procurar

E hoje deixei
De tentar erguer
Os planos de sempre
Aqueles que são
Pra outro amanhã
Que há-de ser diferente
Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

Só hoje esperei
Já sem desespero
Que a noite caísse
Nenhuma palavra
Foi hoje diferente
Do que já se disse
E há qualquer coisa a nascer
Bem dentro no fundo de mim
E há uma força a vencer
Qualquer outro fim

Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu»

[Mafalda Veiga]

(In)consciente

Conto...
Oiço...
Vejo...
Sinto...
cheiro...
[vivo!]... uma história que não é a minha.

Não acredito.


Talvez pudesse o tempo parar? Talvez...

ATLOVER

Tudo calmo. Tudo... quer dizer... Tudo menos o que resta de mim... Entre a busca de uma qualquer justificação para tudo isto (que não existe!) e a culpa que me agride todos os dias... existe o vazio, o nada.

Aquilo que sempre defendi, os valores (que valores?) por que sempre lutei (lutei?) deixaram de fazer sentido... As «pequenas coisas» por que sempre me regi (pensava eu...), por que sempre tentei regular as minhas acções... Não significam NADA.

QUE RAIVA .........................................................................


De repente, aquela falta de apêgo à vida que tando me revoltava, que tanto me irritava, que tanto me entristecia, pertence-me. Trato-lhe por tu. Mas não desisto. Não por mim, mas por vocês. Porque vocês também não desistiram. Não sei se fiz bem, se fiz mal, se fui boa ou se fui má. Que me perdoem, mas fui o melhor que soube.

Não sou enfermeira. Sou apenas filha deles. E ninguém está habituado! Que pobreza de espírito...
Se não me ajudam, não me "joguem" mais abaixo. Não vou permitir.

... Porque me acalma e permito que me engane... por momenos...

Teste?

Quando é que alguém me vai dizer que estes últimos dois meses da minha vida não passam de uma encenação qualquer, de um qualquer jogo psicológico, de uma qualquer brincadeira medíocre?

Que alguém dê um passo em frente e me diga:

- PASSASTE! O desafio acabou!

Que alguém me faça esse favor...

(...)

E voltava tudo à normalidade (se é que isso existe!).
Prometo que nem fico zangada nem nada...