sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ausente...

[de corpo e alma]
PS: Não sei o que és, ou quem és para mim...
Ainda... (espero!)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

...

Há dias em que as lágrimas me escorrem mesmo sem pensar...

Pedra Filosofal


" Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."

António Gedeão
In Movimento Perpétuo, 1956

PS: Este continua a ser o meu poema preferido...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

1 ano

Tanto insisti que vivesses, em vez de sobreviveres...
E morres assim nos meus braços...
ADORO-TE MÃE!
Descansa em paz.
[Também te ADORO PAI!]
PS: escrevo a azul... a nossa côr...

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PAUSE e só depois PLAY

Não estou aqui. Não me sinto aqui. Não quero que sejas honesto. Mente-me com quantas forças tiveres. Não quero ouvir a verdade. Envolve-me na mentira para que descanse, ainda que por um bocadinho...









[PiKenA Me siNtO...]

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Palco

Não sei se me sinto, me pressinto, ou qualquer coisa que me valha, neste con(c)serto desconcertado que é, ou parece ser, o palco da minha existência. Não sei quem são os actores principais, nem muito menos os secundários. Um dos figurantes sou eu. Vejo passar aquilo que ouço dizer que é a minha vida [da boca de gentes também ela desconhecida], porque eu não a conheço. Talvez um dia
me apresente. Quem sabe?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

5 h

Hoje, das 15h às 20h vou estar

^



imprópria para consumo...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

[in]justificável...

Não me recordo nem do dia nem da noite. Apenas do cheiro e da água a pingar-me no rosto. Cheiro vivo, nauseabundo, que incomoda até o homem do cavernáculo lá do bairro, o tal que vagueia na noite apanhando o lixo dos outros. O tal... que chega a casa, farto de ir atrás na maquineta, apanhando com os odores do mundo. Ele não se queixa, porque já se habituou. Ninguém lhe liga. Fogem dele como se de uma enfermidade se tratasse. Não tem culpa. Mas vai-se lá saber… O mundo é cruel e sem justificação.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lá porque...

- as tuas palavras são eruditas...
- o teu conhecimento me fascinha...
- o teu ar me intriga...
- o teu sopro me arrepia...
- o teu abraço me conforta [cOnFeSsO]...

Não és detentor de toda a verdade...

[Portanto, bate à porta como o comum dos mortais e pede licença para entrar, ok?]