sábado, 13 de março de 2010

O som do arrancar dos pneus já se desvanecera e ela, continuava desfeita em lágrimas que mais parecia chuva fina a bailar-lhe no rosto. Saiu à pressa, como sempre, resultado de uns minutos de decisão. Invejava-lhe a coragem de corrrer mundo à procura de sabe-se lá o quê...
Desta vez, nem a mochila levou. Saiu apenas com a roupa que tinha no corpo.

*
- Quando voltas? Perguntou ela.
- Talvez um dia... ou talvez não. Preciso de perceber onde pertenço...
- Mas vais para onde?
- Não sei, respondeu ele.
- Mas a tua casa é aqui!...
- A minha casa, o meu lugar... é onde me SeNtIr BeM..., retorquiu ele.