sexta-feira, 6 de março de 2009

ATLOVER

Tudo calmo. Tudo... quer dizer... Tudo menos o que resta de mim... Entre a busca de uma qualquer justificação para tudo isto (que não existe!) e a culpa que me agride todos os dias... existe o vazio, o nada.

Aquilo que sempre defendi, os valores (que valores?) por que sempre lutei (lutei?) deixaram de fazer sentido... As «pequenas coisas» por que sempre me regi (pensava eu...), por que sempre tentei regular as minhas acções... Não significam NADA.

QUE RAIVA .........................................................................


De repente, aquela falta de apêgo à vida que tando me revoltava, que tanto me irritava, que tanto me entristecia, pertence-me. Trato-lhe por tu. Mas não desisto. Não por mim, mas por vocês. Porque vocês também não desistiram. Não sei se fiz bem, se fiz mal, se fui boa ou se fui má. Que me perdoem, mas fui o melhor que soube.

Não sou enfermeira. Sou apenas filha deles. E ninguém está habituado! Que pobreza de espírito...
Se não me ajudam, não me "joguem" mais abaixo. Não vou permitir.

2 comentários:

Anónimo disse...

Dois importantes factos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Sempre que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da vida.

Marisa disse...

É triste é que a vida seja demasiado dura e nos tente dar lições da pior maneira...